As chamadas commodities (eletricidade, comunicações, seguros, etc) são muitas vezes conhecidas pelas reduzidas margens de manobra na revisão de condições. Pode ser pelo custo de mudança, ou pelo facto de normalmente operarem em mercados regulados. No entanto há passos internos que ajudam a preparar o terreno negocial:

– Confirmar datas de renovação junto dos operadores, sendo que pode ser anual ou em 24 meses, mas é a primeira informação para depois poder agir com informação relevante.

– Inicio do processo negocial 6 a 4 meses antes do fim para poder “jogar com o tempo”, otimizando propostas e avaliando alternativas

– Sistematizar todas as condições facturadas de preferência com recurso a ferramentas digitais. Não é raro o fornecedor, por desconhecimento ou por inércia, apresentar condições que já não estão actuais porque a informação que tem não é semelhante à do cliente. Pode teoricamente parecer a entidade mais validada mas pode não acontecer. E ter informação com qualidade coloca num plano superior da negociação.

– Avaliar e colocar em cima da mesa o “desperdício” : contratos sem utilização são o dia-a-dia de médias e grandes empresas. É na preparação do momento de negociação que se pode “arrumar a casa”.

Há outra alternativa que é a subcontratação deste serviço libertando os recursos para tarefas Core da empresa. Ainda é pouco conhecido este modelo em Portugal que sustenta numa partilha das poupanças entre o Cliente e o Consultor até ao final do apuramento dos ganhos, com as tarefas administrativas e negociais a recairem sobre este.