“O que é que acontece hoje que irá decidir o amanhã?”
Esta é a questão que Peter Drucker incitava os diretores executivos a perguntarem-se constantemente. Este conselho, do maior guru da gestão do século XX, é ainda mais relevante atualmente, uma vez que os responsáveis de procurement reconhecerão que a tecnologia digital transformará completamente o modo como as empresas – e a sua função – fazem negócio. Esta viagem para um futuro cheio de “incógnitas”, já começou.
A transformação digital deixou de ser “algo bom de ter”; é o primeiro passo fundamental numa jornada que pode acabar por abranger algumas, a maioria, ou todas as seguintes tecnologias: big data, automação de processos robóticos, blockchain, IA, realidade virtual e aumentada e impressão 3D. Para que esta transformação proporcione o retorno esperado do investimento, é vital que o procurement esteja no seu cerne. Para que isso aconteça, os responsáveis de procurement e da cadeia de abastecimento devem, em primeiro lugar, enfrentar algumas verdades inconvenientes.
O sucesso começa com clareza. Transformação digital soa como algo óbvio – é usar a tecnologia digital para transformar a empresa, verdade? – mas é quase certo que stakeholders diferentes terão prioridades diferentes. É por isso que a alta direção – guiada pelo CPO (Chief Procurement Officer), assim se espera – precisa de definir, acordar e comunicar repetidamente os seus objetivos estratégicos.
Na era da computação em nuvem, a tecnologia evolui tão rápido que as empresas precisam de desenvolver a capacidade interna de entender tecnologias emergentes e como estas podem – ou não – melhorar a performance corporativa. As duas funções que deverão exercer um papel fundamental no desenvolvimento desta capacidade são procurement e TI.
A mentalidade antiga, em que empresas investiam em tecnologia em períodos definidos, deixará de ser suficiente.
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“O que é que acontece hoje que irá decidir o amanhã?”
Para Competir Amanhã, Precisamos de Abandonar o Ontem
Essencialmente, a tecnologia dá aos diretores de procurement uma oportunidade única de repensar e reinventar a sua função. O verdadeiro desafio não é apenas o que o procurement pode fazer mais eficazmente, mas também o que eles estão a fazer que não seja necessário, e o que deviam estar a fazer e não estão. Por exemplo, podem analisar se a externalização da massa salarial é benéfica, como o procurement se pode tornar mais ágil e se estão realmente a explorar o potencial do big data na organização.
A transformação digital é essencialmente um projeto de gestão de mudança, embora acabe por ser omnipresente, e deverá sempre começar com uma avaliação cuidadosa e honesta de como a empresa e a sua função de procurement funciona atualmente. Os diretores devem então perguntar-se: como é que a nossa empresa – e o procurement – seriam se tivessem nascido na era digital? Com um entendimento detalhado dos objetivos da empresa, o procurement está muito mais bem colocado para se alinhar com esses objetivos e definir metas ambiciosas, embora possíveis, que tirem a função da sua zona de conforto.